“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Delfos e Aráchova, Grécia - Grécia e Romênia 2018

Saímos de Metéora em direção ao Sítio Arqueológico de Delfos, no caminho nos surpreendemos com uma bela serra de pinheiros, estávamos no Monte Parnaso que no inverno é uma importante estação de esqui.







Na cidade antiga de Delfos ficava o mais importante templo grego, dedicado ao deus Apolo, nos seus subterrâneos funcionava o oráculo que foi o mais consultado do país, fosse por cidadãos comuns como por governantes gregos e até de outros países. Aqui uma profetisa, geralmente uma mulher de mais de 50 anos com uma vida irrepreensível, respondia a perguntas feitas através de um sacerdote. Delfos encontra-se sobre duas falhas geológicas e a água quente vinda das fontes em contato com as rochas exalava vapores, provavelmente de etileno, que deixava a sacerdotisa em uma espécie de transe.

Teve seu auge entre os séculos VIII e II a.C. começando o seu declínio com a ocupação romana a partir do séc. II a.C. até seu total fechamento no séc. IV d.C. por um decreto do imperador Teodósio.

A cidade construída sobre uma íngreme colina cobrava de seus visitantes uma taxa, depois eles se purificavam numa fonte e seguiam pelo "caminho sagrado" até o templo de Apolo. Nesse caminho havia estátuas e "tesouros sagrados" construídos por cidades-estados ou cidadãos ricos em agradecimento às previsões e conselhos do oráculo.

caminho sagrado

tesouro de Atenas
tesouro de Atenas e caminho sagrado
Sempre subindo e avistando cada vez mais da região



ao fundo avista-se o "tholos" no santuário de Atena, edifício circular a cerca de 800 metros das ruínas principais
chega-se às ruínas do templo de Apolo.





Mais para cima fica o Teatro, construído há mais de 2.500 anos com a capacidade para 5.000 pessoas sentadas, na subida lindas vistas de todo o sítio.



tesouro de Atenas e Tholos mais distante
Importante se preparar para essa visita pois é só subida e sob o sol.

Saímos daqui e fomos para Aráchova, uma aldeia bem próxima na base do Monte Parnaso com uma boa oferta de restaurantes e hotéis, uma cidade bem agradável.






Saindo da cidade no dia seguinte há um mirante onde a avistamos por inteiro.





No trajeto de Metéora para Aráchova por duas vezes paramos para tirar tartarugas da estrada,





 também vimos pequenas cobras e um vaso bem pitoresco.



No caminho após Aráchova passamos pelo Mosteiro de Osios Loukás ou Mosteiro de São Lucas, um magnífico edifício medieval construído a partir de 944. Fica escondido na encosta do Monte Elikónas, de frente para um vale.






Era domingo e havia culto então só exploramos o seu exterior.








cripta com o sarcófago de Osios Loukás
























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