“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Colônia do Sacramento, Uruguai


Nosso próximo destino é Cartagena das Índias e preparando esta viagem me lembrei de uma outra cidade na América do Sul, Colônia do Sacramento. Tínhamos somente uma semana e decidimos viajar para perto, a escolha foi o Uruguai e Colônia foi a grande surpresa.

Descemos em Buenos Aires e fomos para o bairro de Puerto Madero onde almoçamos num dos vários restaurantes da região. Bem ao lado fica o local de onde saem os ferries para o Uruguai, escolhemos a Buquebus, empresa mais tradicional com vários horários. A travessia pelo Rio da Prata pode ser rápida, cerca de 1 hora, ou demorar 3 horas. Transporta pessoas e carros e possui um duty free. Importante lembrar que se trata de uma viagem internacional sendo necessário chegar com antecedência para o check-in, observando limites para a bagagem, que pode ser vistoriada, e portando documento válido para embarque, no caso de brasileiros passaporte ou cédula de identidade. Há também ferries para Montevidéu e Punta del Leste.




Era sábado e ocorria uma regata.




Quando chegamos em Colônia pegamos nosso carro alugado, um Corolla já meio detonado; com ele fomos para Montevidéu e Punta del Leste regressando para Colônia onde ficamos 2 dias.

Colônia do Sacramento é a única cidade de colonização portuguesa das Américas que não fica no Brasil. Construída em 1680 pelo português Manuel Lobo como uma cidade fortaleza sofreu 5 cercos, foi destruída 3 vezes e mudou várias vezes de dono, ora espanhóis ora portugueses que deixaram suas marcas na arquitetura da cidade. Seu centro histórico, patrimônio da humanidade, é formado por ruas de pedras arborizadas com casas coloridas, lamparinas e restos de muralhas.






Portão de Campo, muralha e ponte levadiça

muralha e vista do rio

farol de 1845

farol
Basílica do Santíssimo Sacramento, igreja portuguesa
Pela cidade encontram-se carros antigos, alguns decorados.



Ficamos numa deliciosa pousada, Pousada Plaza Mayor, com todos os encantos da época.

nossa pousada à esquerda

pátio central da pousada e seus quartos 

nosso quarto

informações do dia oferecidas pela pousada
Saindo da parte histórica chega-se ao pier, um local muito agradável.




 Nas duas fotos abaixo aparecem as torres da Basílica do Santo Sacramento.



Saindo do pier fica a Avenida Beira Mar, apesar de beirar um rio seus 5 km apresentam belas praias de água doce.


No final desta fica o Real de São Carlos onde se encontra a Igreja de São Benito com a imagem do santo preto.

Igreja de San Benito


Há também um complexo esportivo que foi construído por Nicolas Mihanovich em 1908 que inclui um cais, um hipódromo, um hotel casino e uma arena de touros com arquitetura árabe; hoje tudo abandonado.










Há 90 km de Colônia ficam ruínas jesuíticas, Calera de las Huérfanas.





Outro local a se visitar é a cidade de Nova Helvecia, há 60 km de Colônia em direção a Montevidéu. Foi fundada em 1862 por europeus, na maioria suíços.





Colônia pode ser conhecida num passeio de um único dia para quem estiver em Buenos Aires ou em Montevidéu, mas é só dormindo na cidade que se pode curtir seu clima romântico, seus vários restaurantes e conhecer seus arredores.

























2 comentários:

  1. Também conhecemos Colonia partindo de Buque Bus de BA.
    Uma cidade encantadora e de passeios bucólicos, onde se misturam a colonizacao espanhola e portuguesa.

    ResponderExcluir