“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

quarta-feira, 20 de março de 2019

Gizé, Egito - Egito e Marrocos 2019

Gizé é um subúrbio do Cairo onde se encontram a Esfinge construída em 2.500 a.C. protegendo as pirâmides, a única das Sete Maravilhas do Mundo Antigo que sobrou.



Durante a quarta dinastia do Império Antigo, cerca de 5.000 anos atrás, foram erguidas três grandes pirâmides para servirem de túmulo aos faraós, ao redor mastabas e pequenas pirâmides onde eram enterrados membros da corte e da família.


Assim que entramos a paisagem é dominada pela Grande Pirâmide ou Pirâmide de Quéops construída em 2.589 a.C.

Pirâmide de Quéops
Esta construção que até o séc. XIX era a mais alta do mundo  possui mais de 2 milhões de blocos e algumas pedras da base pesam até 15 toneladas. É possível entrar nesta pirâmide mas não o fizemos, a entrada original foi bloqueada e agora é feita por outra mais abaixo feita em 820.

entrada original acima e a atual



entrada atual
Tudo aqui é grandioso e num dos cantos já avistamos a Pirâmide de Quéfren quase tão grande quanto a de Quéops.




As pirâmides possuíam ouro no topo para pegar os primeiros raios de sol, seu brilho podia ser visto a distância, mas foi saqueado de todas. Também possuíam um revestimento calcário que se perdeu com exceção do cume da Pirâmide de Quéfren.

Pirâmide de Quéfren



Mais à frente há um mirante onde se avistam as três pirâmides,




a menor é a Pirâmide de Miquerinos, a última a ser construída em Gizé. Sua base tem menos de um quarto das anteriores o que poderia ser consequência de um menor poder deste faraó enquanto outros pensam em uma mudança privilegiando túmulos secretos incrustados nas rochas dificultando sua localização e portanto que fossem saqueados.









Seguimos então para ver a Esfinge entalhada num único bloco de pedra em 2.500 a.C. que representa o rosto do faraó num corpo de leão. Hoje não possui mais nariz e nem a barba estilizada que representava a realeza.






A imensidão desses monumentos tão bem construídos que continuam inteiros até hoje já vale a viagem, a emoção é grande e começou antes mesmo de chegarmos lá quando vimos a silhueta da Grande Pirâmide ao longe.














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