“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Atenas, Grécia - Grécia e Romênia 2018

Atenas foi o berço da civilização européia sendo habitada há mais de 7.000 anos. Quando os atenienses dominavam o comércio no Mediterrâneo Oriental atingiu seu ápice, séc. V a.C., é dessa época a maioria dos edifícios históricos da cidade. Nosso interesse era por esses monumentos e escolhemos ficar num hotel no bairro Plaka com fácil acesso a eles, nosso objetivo não era explorar tudo o que a cidade tem a oferecer mas sim passear por dois dias curtindo o astral do lugar.

Acertamos na escolha do bairro e do hotel que oferecia além da localização uma vista soberba da Acrópole.





Nossa primeira visita foi a Acrópole, o ideal é ir mais no final da tarde mas acabamos indo pela manhã e havia uma multidão de turistas. Queríamos comprar o ingresso que junto com a Acrópole dá direito a outras atrações e para evitar as enormes filas compramos em outra menos concorrida, uma boa dica.

O caminho até a entrada é longo, íngreme e o calor era intenso. Logo avista-se o Teatro de Herodes Ático, construído em 161 hoje ainda recebe espetáculos.



Logo chegamos na entrada principal, o Propileu, lotado....



A construção de todo o complexo ocorreu no séc. V a.C. quando Péricles dizia que a entrada monumental e três templos consolidariam a hegemonia grega. O mais importante dos templos é o Partenon que abrigava uma enorme estátua de Atena Parthenos em marfim e ouro, com o decorrer dos tempos foi usado como igreja, mesquita e arsenal de pólvora tendo sido muito danificado. Suas paredes e telhado eram de mármore e foi pintado de azul, vermelho e dourado, possuía frisos exteriores e interiores e muitas esculturas.

Era assim


e hoje encontra-se assim; apesar de toda destruição manteve-se grandioso e imponente.







Ao lado fica o Erectheion cujo destaque são as cariátides, colunas em forma de mulheres; hoje as originais estão no Museu da Acrópole.







Há ainda outro templo, Templo de Atena Nike (vitória), menor e ao lado do Propileu quase não é notado.

templo de Atena Nike à direita no alto
Daqui avista-se toda essa região da cidade



o Monte Likabettus que é a colina mais alta



Outros templos, o Templo de Zeus e o Arco de Adriano



e do outro lado a Colina Filopáppos



Saindo da Acrópole passamos pela Ágora Romana





cujo maior destaque é a Torre dos Ventos construída no séc. II a.C.




Por perto está a Biblioteca de Adriano que só vimos pelas grades que a circundam.





Esses dois últimos sítios estão localizados no Monastiráki, uma das áreas mais antigas da cidade que era o centro da vida otomana evidenciado pelo comércio da Feira das Velharias e onde se localiza o Pequeno Mosteiro ou Igreja Pantánassa, ponto de encontro de atenienses.



Ao lado fica o Museu da Cerâmica e ao redor muitos hotéis com bares na cobertura e excelentes vistas da Acrópole.



O dia seguinte era um domingo e exploramos a região do hotel, o bairro Plaka. Fomos até a Praça Syntagma para ver o Parlamento e a troca de guarda e no caminho passamos pela Mitrópoli, a catedral de Atenas construída no séc. XIX



e um pouco mais a frente uma pequena igreja numa área de entrada de um edifício, estava ocorrendo uma missa e alguns fiéis estavam do lado de fora.



A Praça Syntagma é toda arborizada, com uma fonte central e o prédio do Parlamento ao fundo.



O prédio já estava isolado mas ainda demoraria cerca de 1 hora para acontecer a troca da guarda e o calor era intenso então nos contentamos em ver os guardas se movimentando ao lado do Túmulo do Soldado Desconhecido.



Seguimos pelos Jardins Nacionais onde encontramos a banda militar



e uma fonte cheia de tartarugas.


No final dos jardins encontra-se o Arco de Adriano, construído no ano 131 limita as fronteiras da Atenas Antiga e da Atenas de Adriano.


E em frente está o Templo de Zeus Olímpico, o maior da Grécia, hoje só restam 15 colunas das 104 iniciais. Sua construção começou no séc. VI a.C. mas só terminou 650 anos depois.





Mais um pouco a frente fica o Estádio Kallimármaro no mesmo lugar do antigo Estádio Panatenaico que foi construído em 330 a.C. tendo sido restaurado por Adriano para combate de gladiadores e depois no ano 144 foi reconstruído em mármore branco por Herodes Ático tendo sido usado nos Jogos Panatenaicos. Depois disso ficou abandonado por anos e saqueado até que em 1.895 foi restaurado para abrigar os jogos da Primeira Olimpíada da Era Moderna. Sua restauração foi fiel ao estádio de Herodes Ático e foi também palco do final da Maratona nos Jogos Olímpicos de 2004.





Foram 2 dias de muito calor mas adoramos cada minuto, na última noite vimos o pôr do sol e a Acrópole do terraço do nosso hotel, simplesmente maravilhoso....






No dia seguinte saímos da Grécia rumo a Bucareste na Romênia.

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