“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Asilah, Marrocos - Egito e Marrocos 2019

Asilah ou Arzila foi o primeiro local que conhecemos no Marrocos, uma pequena cidade com uma  história turbulenta, fundada pelos Cartagineses foi ocupada pelos romanos, após a derrota dos árabes no sul da Espanha foi ocupada pelos portugueses (1.471) que tomaram seu porto e construíram suas muralhas. Com o desparecimento do rei português D. Sebastião foi ocupada pelos espanhóis que ali ficaram bastante tempo. Em 1.691 foi ocupada por um famoso pirata dos montes Rife, Er-Raissouli, fez parte do protetorado espanhol de 1.911 a 1.956 quando então se tornou marroquina.

Sua maior atração é a medina (que significa cidade mas tem o conceito de parte antiga) rodeada pelas muralhas portuguesas.





Nas muralhas destaca-se a Torre Al Qamra, construída pelos portugueses no séc. XVI pode ser vista fora e dentro da medina.





Há duas portas principais, a Bab-al-Homar



e a Bab-al-Bahar ou Porta do Mar, rodeada por palmeiras, com um brasão português já bem desgastado.



No interior muito comércio mas são os detalhes que agradam mais.










Mas o melhor está do lado de fora, o porto com uma vista encantadora das muralhas, o casario todo branquinho, o mar e ainda fomos premiados com um pôr do sol dos sonhos.












Como já falei na introdução voamos do Cairo para Casablanca mas quero destacar a diferença do visual, se no Egito só víamos deserto aqui vimos montanhas com picos nevados e no caminho por terra muita agricultura.














































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