“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Vilarejos adoráveis na região de Poitou-Charentes, França - França e Espanha 2017

Chegamos em Montmorillon num sábado a tarde e apesar do dia ter sido chuvoso e nublado aqui encontramos um entardecer com sol. Com origem no séc. XI hoje é conhecida como Cidade dos Livros e Escrita, atraindo entusiastas da leitura e possuindo no seu centro antigo muitas livrarias. Este centro antigo cresceu nas duas margens do Rio Gartempe e daqui se avistam seus principais monumentos,






além de suas margens.



Inicialmente fomos para a direita e encontramos uma praça principal onde nada estava aberto e um pouco mais acima a Igreja Saint Martial


À esquerda bem próximo ao rio há uma torre redonda, parte do Vieux Palais do séc. XV.


Continuamos subindo e uma torre com uma estátua da Virgem no topo sempre se destaca, foi construída no local de um antigo castelo.


É deste lado também que fica a Igreja Notre Dame e é daqui que se tem as melhores vistas da cidade, do rio e da região; mais um entardecer belíssimo. Um detalhe em Montmorillon nos chamou muito a atenção, era sábado cerca de 19:00h e quase não havia pessoas na rua, só vimos um restaurante de comida asiática aberto e uma pizzaria delivery, nossa sorte foi haver um excelente restaurante no nosso hotel.




No dia seguinte fomos conhecer  Saint-Savin, muito próximo de Montmorillon, infelizmente o dia amanheceu chuvoso, restava esperar que mais tarde aparecesse o sol. Em Saint-Savin fica uma abadia do séc. XI que teve grande influência até a Guerra dos Cem Anos quando foi incendiada, também foi saqueada durante as Guerras Religiosas mas apesar de ter sido restaurada parece ser original. A abadia é grandiosa e para fotografá-la por inteiro somente da ponte sobre o Rio Gartempe ou na margem oposta.





Apesar do dia sem sol caminhar às margens do rio é bem interessante também, daqui é possível ver Le Vieux Pont.





Foi na próxima cidade que mais lamentamos pelo dia nublado e chuvoso pois Angles-sur-Anglin tem como paisagem principal ruínas de um castelo vistas de uma ponte sobre um rio com um moinho e  repleto de vegetação.







Mesmo assim ela é linda e rodamos um pouco pelas suas ruas







Há alguns restaurantes em frente à entrada do castelo, era domingo mas ainda era cedo e não tinha movimento de pessoas apesar dos carros.





Do lado oposto ao castelo encontramos casas trogloditas.



Seguimos para Chauvigny onde na parte alta da cidade ficam as ruínas de quatro castelos medievais, alguns em posições drásticas.







Daqui avista-se a parte baixa e mais moderna da cidade.







Próximo a uma bela pracinha está a Igreja St. Pierre do séc. XI onde se destacam capitéis decorados, alguns representam cenas bíblicas com monstros.























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