“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Chaumont-sur-Loire, Chenonceaux e Tours, França - França e Espanha 2017

Chaumont-sur-Loire é um castelo que mistura o gótico e o renascentista e tem uma história peculiar, sua dona era Catarina de Médici que após a morte de seu marido, Henrique II, convenceu sua amante, Diane de Poitiers, a trocar o Château de Chenonceaux (presente de Henrique II) pelo Château de Chaumont. Atualmente é uma propriedade particular e participa do Festival Internacional de Jardins.



Não visitamos seu interior mas os jardins e sua arquitetura são belíssimos assim como a vista do Rio Loire.








Outra parte importante são as Cavalariças de 1.877 que eram as mais luxuosas e modernas da Europa no final do séc. XIX.





Daqui fomos para o famoso Château de Chenonceaux conhecido como o Castelo das Damas já que suas proprietárias foram:
Diane de Poitiers- amante predileta de Henrique II recebeu o castelo do rei em 1.547 e foi a responsável pela construção dos jardins e da famosa ponte sobre o Rio Cher que é o seu grande diferencial
Catarina de Médicis - após a morte do seu marido Henrique II em 1.559 Catarina expulsa Diane e assume Chenonceaux deixando os jardins ainda mais bonitos e ampliando a galeria para duas
Louise de Lorraine - ao ficar viúva de Henrique III em 1.589 vem para o castelo se recolher no seu luto branco, foi o último membro da realeza a viver aqui.

Posteriormente também teve mulheres no seu comando e na sua história:

Louise Dupin - no séc. XVIII organizou saraus resgatando o luxo do castelo e o protegendo das ameaças da Revolução Francesa
Marguerite Pelouze - em 1.864 gastou uma fortuna para deixá-lo igual à época de Diane, a partir daí ele passou por vários proprietários até 1.913
Simone Menier - durante a Primeira Guerra Mundial administrou no castelo um hospital financiado pelos recursos de sua família, proprietária dos Chocolates Menier

A beleza já começa pelo acesso




Foi construído no séc. XVI no local onde havia uma cidadela e um moinho fortificado mas preservou-se o donjon que foi chamada Torre dos Marques que se encontra à direita do átrio de entrada do castelo.



Encontra-se delimitado por fossos e jardins







Este visitamos seu interior mas o melhor são as vistas dos jardins.




No entanto a foto mais procurada é a da lateral do château, onde ele parece uma ponte, demonstrando sua arquitetura única.








Seguimos para Tours que em 1.461 foi escolhida por Luís XI para capital francesa. Bombardeada na II Guerra Mundial teve seu centro medieval esquecido e degradado mas a partir de 1.960 começou uma recuperação e hoje a Place Plumereau é a parte mais importante do centro medieval da cidade e foi nossa primeira parada.







Para falar a verdade não gostamos muito do astral do lugar, difícil explicar...então só demos uma volta e fomos até a Catedral St. Gatien



mas o que mais gostamos foi o imenso cedro logo ao lado no Museu de Belas Artes, difícil fotografar...













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