“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Vilnius II, Lituânia - Rússia e Países Bálticos 2013

Próximo a Praça da Câmara Municipal fica o Santuário da Divina Misericórdia com uma imagem de Cristo que correu o mundo e conseguiu sobreviver ao período soviético.

Santuário da Divina Misericórdia

A Stikliu Gatvê era o local do gueto judeu. Em 1388  Vytautas concedeu muitos benefícios à colônia judaica que prosperou e atraiu muitos outros judeus para o país. Vilnius chegou a abrigar 250.000 judeus e ter 110 sinagogas, a cultura judaica era rica e o idioma falado era o iídiche mas com a invasão do exército alemão nem 5% dos judeus de Vilnius sobreviveu.

Stikliu Gatvê

O presidente do país, atualmente uma mulher, trabalha no centro histórico de Vilnius no Palácio Presidencial. Construído no séc. XIV para residência dos bispos abrigou Napoleão Bonaparte quando estava a caminho de Moscou e também o Czar Alexandre I.

Palácio Presidencial

Ao lado está a Universidade de Vilnius ocupando uma grande área do centro histórico com vários edifícios. É a maior universidade do país e a mais antiga da Europa do Leste. Apresenta 13 pátios, em um deles, o Grande Pátio, fica a Igreja de S. João cujo campanário é o ponto mais alto do centro histórico e de onde tem-se lindas vistas de toda a cidade, nele há também galerias abertas e dedicatórias aos professores.

Universidade de Vilnius
Grande Pátio
Igreja de S. João
Através da Pilies Gatvê, rua lotada de restaurantes e lojinhas, chegamos a Praça da Catedral.

Pilies Gatvê
Praça da Catedral
Catedral e seu Campanário
Na Praça da Catedral ficava o Castelo Inferior e o atual Campanário era uma das torres que ainda apresenta partes de sua antiga parede.



No centro da praça está a estátua de Gediminas e atrás da Catedral fica o Palácio Real que foi a principal residência dos grãos-duques da Lituânia. Daqui também se consegue avistar a única torre que restou do Castelo Superior.




A Catedral foi construída em 1251, em 1950 foi fechada pelos soviéticos que a usaram inicialmente como oficina de caminhões e posteriormente como galeria de pintura. Em 1989 voltou a ser um templo católico.

Catedral de Vilnius
Possui um belo interior

interior da Catedral
mas seu maior tesouro é a Capela de S. Casimiro, com os restos mortais do santo padroeiro.




Mas entre tantas igrejas a mais impressionante é a Igreja de Santa Ana com sua fachada gótica onde há 33 diferentes formatos de tijolos. Napoleão Bonaparte se encantou por ela e dizia que gostaria de levá-la para Paris, a usou como quartel em 1812.

Igreja de Santa Ana
Seu interior apresenta diversos decorações de abóbadas.





No caminho mais igrejas

Igreja de S. Miguel
parte da Igreja Ortodoxa da Santa Madre de Deus
Retornamos a Universidade e subimos no Campanário da Igreja de S. João, de lá pudemos avistar toda a cidade.



Igrejas de Santa Ana, de S. Miguel e da Santa Madre de Deus
Castelo Superior (torre) e Monte das Três Cruzes
Catedral e cidade nova
torres e mais torres
 Da Praça da Catedral sai a principal rua da cidade a Gedimino Prospektas, logo no início está o Teatro Nacional com as musas Calíope (dramaturgia), Tália (comédia) e Melpômene (tragédia).

Teatro Nacional
Mas aqui fica o museu mais impressionante da cidade, o Museu do Genocídeo ou Museu da KGB. Este museu foi aberto em 1992 no local do antigo edifício da KGB e relata as deportações e perseguições ocorridas durante o regime soviético, principalmente sobre a Irmandade da Floresta, guerrilha que os combatia. No subterrâneo ficam as celas usadas para prisão e tortura além da cela de execuções. Nas paredes externas do edifício estão gravados nomes dos que desapareceram e/ou morreram assim como desenhos.

Museu do Genocídeo















































































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