“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Monte Sainte-Michel, França - França e Espanha 2017

Este dia era dedicado unicamente para conhecer o Monte Saint-Michel. Escolhemos um hotel fora das muralhas, na pequena cidade La Caserne. Esta região possui uma área de estacionamento gratuita própria, acessível por uma cancela que é aberta por um código oferecido pelo hotel reservado. Desta área saem os ônibus gratuitos, navettes, que funcionam das 7:30h até a meia-noite.

Atualmente não se pode chegar até o Monte Sainte Michel com o carro, foi realizado um processo para recuperação da baía onde ele está localizado com a construção de uma barragem e de uma pista por onde circulam os ônibus. Este trajeto tem 1,2 km e dura cerca de 12 min levando o turista a 350 metros das muralhas. Hoje o sistema funciona como mostra o mapa abaixo.




Dentro das muralhas há poucos hotéis cujas vagas acabam rapidamente e por isso são mais caros, não tem elevadores, e com exceção do primeiro, La Mere Poulard, há ainda uma subida pela rua principal. O argumento principal para ficar aqui era curtir a cidade a noite, mais vazia, quando a maior parte dos turistas já teria ido embora, mas com as navettes você consegue visitar a cidade quantas vezes quiser e foi o que fizemos.
Como estávamos muito perto chegamos cedo e não pudemos fazer o check-in mas deixamos nosso carro em frente ao hotel e escolhemos ir a pé nesta primeira vez, para curtir ainda mais este momento.

Nosso hotel estava ao lado da barragem



e daqui tínhamos esta visão



Começamos nossa caminhada curtindo a ecologia da baía e a aproximação da abadia.






Quando chegamos pudemos reparar nos detalhes das muralhas, da direita para esquerda temos: Torre Gabriel, entrada, Torre do Rei, Torre da Abadia e Torre da Liberdade.



Começou como um oratório no séc. VIII passando a Mosteiro Beneditino com influência máxima nos séculos XII e XIII. Após a revolução foi usada como prisão durante 73 anos.

É necessário comprar ingressos para visitar a abadia e a maioria sobe pela Grande Rue e compra na entrada da mesma mas fizemos diferente, após a entrada viramos à esquerda e entramos na Oficina de Turismo e lá compramos o ingresso e subimos por este lado. A subida é bem cansativa, mais um motivo para pararmos e admirarmos a baía, esta região tão única e bela.































Descemos pela Grande Rue, lotada de comércio e restaurantes com vista para a baía


mas escolhemos almoçar no mais tradicional, no La Mère Poulard, eu comi o famoso omelete, é caro mas valeu a pena.




Pegamos o ônibus e fomos para o hotel onde fizemos o check-in, decidimos descansar um pouco para retornar mais tarde e ver o local a noite.

vista do nosso quarto
No final da tarde  pegamos o ônibus e lá fomos nós mas não esperávamos que novamente um pôr do sol espetacular nos aguardava. Me desculpem pela quantidade de fotos mas foi muito lindo...

A abadia estava assim



mas a baía era uma explosão de cores


















Estávamos aguardando a abadia se iluminar antes de entrarmos para jantar quando começamos a ouvir um barulho ensurdecedor, percebemos que se tratava da subida da água que era acompanhada por milhares de gaivotas, um fenômeno impressionante. Tínhamos planejado observar esse fenômeno no dia seguinte de manhã pois achávamos que não conseguiríamos ver a noite mas o espetáculo foi maravilhoso, recomendo, acompanhem a Tábua de Marés para esta visita ser completa.

todos esses pontos pretos são gaivotas



Finalmente a abadia se iluminou



e a cidade estava bem mais tranquila.


Após jantarmos a saída estava cheia de água, a maré tinha atingido seu máximo.





Um dos lugares mais impressionantes que visitamos, único, maravilhoso...

No dia seguinte antes de irmos embora ainda a fotografamos, vejam a diferença com as fotos do dia anterior, nesta a maré está alta.




Imperdível!!!!!





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