“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

La Rochelle, Cognac, Saintes e Albeterre-sur-Dronne, França - França e Espanha 2017

Quando chegamos em La Rochelle a sorte dos outros dias não se repetiu, o sol não apareceu e o dia continuou chuvoso mas apesar disso muitos passeavam pelo velho porto, sua parte mais concorrida.



La Rochelle foi um importante porto comercial entre os séculos XIV e XVII mas apoiou lados opostos ao governo e acabou sendo incendiada a mando de Richelieu em 1.628 quando 23.000 pessoas morreram de fome. Apesar desse passado sombrio a glória do Vieux Port se mantém, aqui a entrada é protegida por duas torres, Tour de la Cheine e Tour St. Nicolas, entre elas era esticada uma corrente para evitar ataques inimigos.



Subindo pela Tour de la Cheine chegamos na Tour de la Lanterne, construída no séc. XV foi um dos principais faróis da França e também serviu como prisão.


Indo para o centro histórico encontramos a Porte de la Grosse Horloge.



Além de construções de épocas variadas e ruas de arcadas há um dos cafés mais antigos da França, o Cafe de la Paix, um bar restaurante que mais parece um palácio.



Aproveitamos La Rochelle como base e fomos conhecer Cognac mas aqui nosso interesse foi somente visitar algumas destilarias, não vimos outros interesses na cidade. Mas pensei em quão incrível é esse país que valoriza seus produtos, que tem duas bebidas de importância internacional, champagne e cognac, que só aqui são produzidas, regiões vinícolas entre as mais importantes do mundo, queijos, outras bebidas como Calvados, a famosa baguette, impressionante...



Pertinho fica Saintes, mais uma cidade com passado romano que foi a única por séculos a possuir uma ponte sobre o Rio Charente, muito usada pelos peregrinos que faziam o Caminho para Santiago de Compostela. Essa ponte romana não existe mais, dela só sobrou um arco que marcava a entrada da mesma, o Arco de Germanicus.



Desse mesmo lado do rio encontra-se a Abadia das Damas de 1.047.



Do outro lado do rio ficam as ruínas de um anfiteatro romano do séc. I d.C.





No dia que visitamos Saintes acontecia uma feira de rua vendendo roupas e nas suas pontas um carro da polícia com os policiais do lado de fora com armas em punho ladeados por blocos de concreto, sinal destes tristes tempos.

Por último fomos para Albeterre-sur-Dronne para conhecer a Igreja Monolítica St. Jean; escavada no rochedo calcário branco, vem daí o nome da cidade, possui uma pia batismal do início do Cristianismo e chegou a ser usada como cemitério.









Lugar impressionante....


























































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