“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

segunda-feira, 25 de março de 2019

Luxor I, Egito - Egito e Marrocos 2019

O cruzeiro estava parado em Luxor, cidade construída sobre as ruínas de Tebas que foi capital entre 1.550 a 1.069 a.C. De um lado do Nilo, no West Bank, encontram-se o Vale dos Reis, o Vale das Rainhas, os Colossos de Memnon, o Templo de Hatshepsut, o Túmulo dos Nobres, Ramesseum, Medinat Habu, Deir al-Medina, Nova Gurna, Templo de Seti I e a Casa de Howard Carter; mas após o check-in  e o almoço fomos conhecer os dois templos da East Bank, onde o navio estava atracado: Templo de Karnak e Templo de Luxor.

O Templo de Karnak é o maior do Egito, começou a ser construído na 11° Dinastia e nas seguintes foi sendo ampliado.

maquete do Templo de Karnak
entrada do Templo

O Templo de Karnak ficou enterrado na areia por mais de mil anos e somente no séc. XIX começou a ser escavado e até hoje está sendo restaurado. No centro de Karnak está o Templo de Amon, o rei dos deuses. Uma fileira de esfinges com cabeça de carneiro fazia a ligação com o Rio Nilo indo até o Templo de Luxor.





Esta tem a escultura do faraó.


Logo após a entrada esculturas gigantes



À frente do Grande Salão com Hipostilo se encontra uma estátua de Ramsés II com uma das filhas a seus pés.




O Grande Salão com Hipostilo é a parte mais impactante do templo, são 134 colunas com até 23 metros de altura, antigamente havia um teto.




Em algumas ainda se vê o colorido da época.


Aqui as colunas possuem o mesmo capitel e os registros são em alto relevo. Com o tempo observaram que esses registros eram facilmente danificados e passaram a ser incrustados na pedra assim como os capitéis eram diferentes numa mesma sala.

Após o Grande Salão uma grande área com obeliscos, algumas estátuas e o Lago Sagrado onde os sacerdotes se purificavam.

nosso guia Mohamed





Grandiosidade e detalhes impressionantes




Daqui fomos para o Templo de Luxor que fica no centro da cidade, bem próximo ao Rio Nilo.

 

Sua fachada é magnífica com um obelisco e enormes estátuas de faraós. Eram dois os obeliscos da entrada mas o outro foi um presente para a França e se encontra na Praça da Concórdia em Paris.







O templo ficou soterrado por séculos e uma pequena vila foi construída e somente em 1.881 foi descoberto. Para as escavações a vila foi transferida mas restou a Mesquita de Abu al-Haggag do séc. XIII e pela altura percebe-se o quanto o nível subiu.



No interior duas enormes estátuas de Ramsés II






Na base conta-se a história da riqueza do Egito na época de Ramsés II sendo registrado escravos de várias partes do mundo.


Espaços abertos, grandes colunas e estátuas aparecem depois.







aqui se avista a cidade por detrás das colunas
Essa é a Colunata de Amenófolis III e leva a um imponente pátio com uma fileira dupla de colunas em forma de papiro.



Mais a frente há uma sala que foi transformada em uma igreja católica no séc. IV.




Outras salas possuem cenas que contam a história dos faraós e sua divindade





e em uma delas aparecem cenas de Alexandre, o grande, em frente a um deus que ejacula para o nascimento de Alexandre, origem divina portanto, mas o que nos impressionou foi o desenho de um espermatozoide, como eles teriam esse conhecimento nessa época ?????



Aqui também vemos uma parte da avenida de esfinges que levava ao Templo de Karnak e que tinha 2 km de comprimento.





Saindo do templo já estávamos ao lado do Rio Nilo e do navio e curtimos um lindo pôr do sol.









último andar do navio
Quando voamos do Cairo para Luxor pudemos ver a grandiosidade do deserto e porque é tão importante a área ao redor do Rio Nilo.











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