“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Shamwari Game Reserve - África do Sul 2018



Shamwari Game Reserve começou em 1.990 como uma fazenda particular de 1.200 hectares onde os proprietários decidiram por introduzir os animais que antes vivam por ali, para isso agregaram outras fazendas próximas e fizeram um trabalho de reabilitação da fauna e da flora. Hoje são 24.000 hectares com 6 alojamentos luxuosos, área de educação e reabilitação e animais vivendo livremente sem a interferência do homem. Na região do Cabo Oriental é a maior reserva e foi a primeira a reintroduzir animais de grande porte que já encontravam-se extintos na área.

Receosa de não entender as explicações em inglês durante os safaris perguntei sobre a disponibilidade de um ranger que falasse espanhol, não havia, mas entre as funcionárias há uma espanhola que acompanha os rangers quando necessário e que nos acompanhou; muito obrigada Laura pela sua simpatia e competência.

Recebemos por e-mail todas as informações necessárias para chegar ao local, distante cerca de 75 km de Port Elizabeth, para quem estiver sem carro há a disponibilidade de transfer. A maior parte do percurso é em estrada asfaltada e bem sinalizada e só uma pequena parte em estrada de terra, já próximo à entrada da Reserva.

Assim que entramos na área da reserva já avistamos alguns animais.







Ficamos no Lobengula Lodge onde há somente 6 quartos com piscina e vista da mata. A área comum também tem uma piscina em frente ao restaurante, pena que o tempo não ajudou...






Quarto magnífico







Não é um programa barato mas tudo está incluso, só se paga pelas bebidas nas refeições. São 2 safáris por dia, um próximo das 6:00h  e outro saindo lá pelas 15:30h, com duração de cerca de 3 horas cada. Os jipes são abertos nas laterais e é oferecido água, manta e um poncho impermeável, ou seja, não há desculpas para não se aproveitar ao máximo essa atividade.



O ranger nos garantiu pelo menos 4 dos Big Five, só o leopardo ficando fora já que habita áreas montanhosas e é mais difícil de encontrar. Curiosidade: Big Five se refere ao 5 animais mais difíceis de serem caçados, são o leão, o elefante, o búfalo, o leopardo e o rinoceronte.

Nosso primeiro safári foi assim























O grand finale foi uma leoa solitária admirando este lugar incrível e um magnífico pôr do sol.














Na volta após um drink fomos jantar, o cardápio inclui entrada, prato principal entre carne, frango, peixe e vegetariano além de sobremesa; serviço impecável.

entrada no almoço
O dia seguinte começou cedo, fomos acordados às 5:00h e após um café ligeiro saímos para outro safári e logo encontramos 2 leões.











Que sensação incrível ter esse animal magnífico por perto, escutar seu rugido ao lado do jipe, vê-lo espreitando os antílopes.

No restante do safari vimos animais menores mas não menos bonitos e interessantes.















O terceiro safári teve como novidade leões jovens se alimentando, provavelmente de um pequeno javali.









No quarto e último safári vimos outra cena de leões se alimentando, agora eram 6 filhotes comendo um antílope e a mãe observando.





Foi o dia também de mais um Big Five, o búfalo.







A época foi muito adequada pois vários animais estavam acompanhados de filhotes e assim foi também com os búfalos.



Nosso ranger também mostrou a carcaça de um antílope, provavelmente caçado pelo guepardo já que leões e leopardos comem até os ossos.


Encontramos o maior dentre todos os antílopes, o Elande.



Depois foi um grupo de rinocerontes brancos, mais frequentes e menos agressivos





para a seguir ver o rinoceronte negro, mais raro e mais agressivo, geralmente solitário.



Na noite anterior o jantar foi um serviço de buffet de pratos frios mais um prato quente a escolher só que antes os funcionários apresentaram danças típicas, uma noite muito agradável.






Sem dúvida uma experiência inesquecível....


































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