“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Passo San Gotardo, Passo Furka, Hospental e Andermat, Suíça - ao redor dos Alpes 2017

Uma parte do caminho deste dia seria igual ao do dia anterior mas chegamos ao início do Passo San Gotardo com sol, mesmo assim o passo antigo, a tremola, estava novamente fechada e fomos pelo caminho mais novo só que no dia anterior não paramos num mirante devido a chuva e a vista daqui é incrível...

passo antigo


Víamos a tremola, o passo antigo, e também o túnel do passo novo, maravilha de engenharia.

túnel do passo novo
o novo e o velho
Deve ser emocionante passar por essas curvas mas não demos sorte, chegamos a ver somente uma bicicleta por elas, minúscula daqui de cima.



Seguimos e chegamos na pequena cidade de Hospental, com sua torre defensiva do séc. XIII, o que mostra sua antiga importância.



 É num cruzamento aqui que entramos e logo depois de Realp começa o Passo Furka.







De um mirante vimos as pontes suspensas deste passo




e a imensidão que ele cobre





e chegamos no Hotel Belvedere que só abre nos meses de verão, daqui retornamos.





Para pararmos em Andermat com sua lendária Ponte do Diabo. É um lugar difícil, cheio de cruzamentos sobre o Desfiladeiro de Schollenen com seus paredões íngremes sobre o Rio Reuss mas há um recuo de um restaurante onde estacionamos e pudemos explorar a região histórica. Primeiros fomos até o Monumento Suworow que homenageia os russos mortos na batalha de 1.799 contra os soldados de Napoleão; este monumento está esculpido na própria rocha do desfiladeiro.


Daqui é possível observar o perigo e beleza da região e imaginar como deve ter sido uma batalha travada neste local.




Diz a lenda que para construir uma ponte num lugar tão selvagem os habitantes precisaram da ajuda do diabo mas no final acabaram por enganá-lo mas hoje existem  três pontes: uma para pedestres - a Ponte do Diabo, uma para veículos e outra férrea tornando o lugar único.

Na foto abaixo vemos a Ponte do Diabo e a Ponte Automotiva do lado do monumento.



Nesta vemos as mesmas pontes do outro lado.




Reparem a portinha na Ponte do Diabo é uma construção militar por dentro da montanha.
Deste lado também podemos ver a Ponte Férrea


e toda a dificuldade apresentada pela região, lugar impressionante.



















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