“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Heidelberg, Alemanha - Floresta Negra e Alsácia 2014

Heidelberg ficava fora de nossa rota mas nos encantamos tanto com a cidade quando a conhecemos em 2008 que aproveitamos a oportunidade para revê-la. Aqui foi construída a primeira universidade do país em 1386 por Ruprecht I, que também iniciou as obras do castelo só finalizado no séc. XVII. Esse castelo, considerado um dos mais bonitos da Europa, foi parcialmente destruído pelos franceses na Guerra dos Trinta Anos mas mantém sua imponência dominando a cidade.


Há uma trilha saindo da cidade que chega até ele mas bem menos cansativo e mais interessante é subir pelo teleférico que possui três paradas. O castelo fica na primeira, na segunda, chamada Malkenkur, há um restaurante. É na segunda parada que ocorre troca de cabine, o acesso à terceira parada é feito pelo mais antigo teleférico elétrico do mundo, em funcionamento desde 1907.


Essa última etapa é feita em inclinações de 45º e em menor velocidade.



Esta última parada, chamada de Konigstuhl, está a 568 metros de altitude e situa-se na Montanha do Rei que oferece várias trilhas além de lindas vistas da cidade.



Fomos direto até ela, na volta paramos para observar a cidade com mais detalhes na segunda parada.



Por último fomos ao castelo, como  tínhamos visitado seu interior em 2008 desta vez só passeamos; quem quiser ler pode acessar  aqui.


fosso
Englischer Bau, ruínas do séc. XVII
Pulverturm, torre de defesa do séc. XIV

Campanário ao fundo do séc. XV

Torturm, entrada principal
detalhes da Torturm
 Daqui percebe-se bem a integração da cidade com o Rio Neckar e a vegetação, um conjunto lindo e harmonioso.




Saindo do teleférico estávamos na Kornmarkt com a estátua da Madonna protegida pelo castelo ao alto.



Logo ao lado a Marktplatz, principal praça da cidade tendo a Fonte de Netuno a frente da prefeitura. Estava lotada de mesinhas com muitos turistas, bem diferente de outros tempos quando aqui eram queimados hereges e bruxas.




Ainda na praça encontram-se o templo mais antigo da cidade, Heiliggeistkirche, e o Haus zum Ritter, único edifício com  fachada original da cidade que já foi usado como prefeitura e hoje é um hotel.



Aqui concentram-se muitos restaurantes e escolhemos um que fabrica sua própria cerveja e fica no caminho para a ponte antiga da cidade, a Alte Brucke.



Depois seguimos para essa ponte maravilhosa construída em 1788 no local de uma antiga ponte de madeira  que foi explodida pelos alemães para impedir o avanço dos aliados sendo reconstruída em 1946. Sua entrada é protegida pelo Bruckentor, um portão do séc. XIII ladeado por torres que defendiam a entrada norte da cidade.


Ao lado estão as esculturas de um macaco e de dois ratinhos.


Da ponte avistamos o Rio Neckar e suas belas margens, o castelo e torres da cidade.







A cidade é muito agradável, tem um astral ótimo e é romântica atraindo cerca de três milhões de turistas por ano.
















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