“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

quarta-feira, 9 de maio de 2012

finalmente Paris 4 - Milão Paris 2008

Na nossa última tarde em Paris escolhemos conhecer os lugares próximos ao nosso hotel no Quartier Latin. Primeiro vimos a famosa Sorbonne, universidade de Paris fundada em 1253 para ensinar  teologia a estudantes  pobres mas que logo se tornou o maior centro de teologia da França, foi fechada na época da Revolução Francesa e reaberta por Napoleão  em 1806. O nome do bairro, Quartier Latin, vem do fato de que os alunos da Sorbonne falavam latim.
Sorbonne

Bem perto da faculdade encontra-se o Panthéon, construido em 1744 como uma igreja dedicada a padroeira de Paris, Santa Genoveva, como forma de agradecimento de Luís XV após recuperar-se de uma grave doença. Tornou-se um panteão após a Revolução Francesa  abrigando túmulos de grandes heróis nacionais, Napoleão devolveu o prédio a igreja em 1806 e tornou-se público em 1885. Sua fachada foi inspirada no Panteão de Roma e seu frontão mostra uma figura feminina, a França, coroando com louros os grandes homens da nação. Apresenta também 22 colunas coríntias.

Panthéon
Sua cúpula com moldura de ferro permite entrada de luz suave mantendo o interior sombreado.

Aqui estão os túmulos de Voltaire, Victor Hugo, Louis Braille, Rousseau, Emile Zola, casal Curie, Alexandre  Dumas e outros.
De sua frente avista-se a torre Eiffel, aliás como de quase todos os lugares da cidade....


Retornamos a Notre Dame para visitar a Cripta Arqueológica, ruínas descobertas em 1965 que mostram o período galo-romano. São muros romanos do séc. III, salas que eram mantidas aquecidas, trechos de ruas e fundações medievais.



Com certeza deixamos de conhecer e visitar muitos museus, parques, praças, igrejas....mas curtimos muito nossos dias nesta cidade facilmente percorrida a pé ou de metro, mas Paris não é cidade de se revelar em uma única visita e com certeza lá retornaremos para conhecer mais um pedacinho e curtir outros já vistos...
Na nossa despedida fomos premiados com lindas vistas da Notre Dame a noite, uma lua cheia, o Rio Sena, flanando por Paris.....precisa mais para ser feliz....




















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