“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Amboise, França - França e Espanha 2017

Amboise foi a nossa base no Vale do Loire, dormimos aqui por três noites, antes de chegarmos conhecemos Angers, Saumur, Brézé e Azay-le-Rideau, durante nossa estadia exploramos Chaumont-sur-Loire, Chenonceaux, Villandry, Tours além dos dois castelos que ficam na própria Amboise e saindo passamos por Blois e Chambord. Consideramos que foi uma ótima escolha, a cidade é pequena, muito agradável, possui boas lojas de produtos locais, bons restaurantes e o acesso aos demais castelos foi bem fácil.

A cidade também nos encantou logo no primeiro dia nos recebendo com mais um grande pôr do sol, desta vez às margens do Rio Loire, pessoas pescando contra a maré e o Château Royal ao lado.






Começamos a nossa visita pelo Château Royal subindo uma grande rampa e ao chegarmos no pátio tivemos esta vista



mas fomos primeiro para a pequena  Capela St. Hubert à esquerda, onde se encontra o túmulo de Leonardo da Vinci, trazido à França a convite de Francisco I.





A capela está bem próxima às muralhas de onde se avista o Rio Loire, a ponte e detalhes da cidade.









O château tem grande importância histórica pois aqui Luís XI viveu, Carlos VII nasceu e morreu, Francisco I foi criado aqui assim como os dez filhos de Catarina de Medici.

Suas muralhas são enormes e há muitas torres,

a torre redonda ao fundo é a Tour des Minimes


os jardins não são muito grandes mas são bem tratados e em um deles há um busto de Leonardo da Vinci.







A saída é feita pela Tour Heurtault que assim como a Tour des Minimes é em espiral com um amplo espaço central vazio para permitir a circulação de cavalos e carruagens, ambas são do séc. XV.


O château é muito grande e as construções ao redor impossibilitam uma foto sua completa.

lateral com Tour des Minimes

rampa de acesso
lateral e Tour Heurtault ao fundo
Ao redor há graciosas casas.




Seguindo pela rua principal por pouco mais de 1 km chegamos no Château Clos Lucé, última moradia de Leonardo da Vinci. Achamos inviável conhecer o interior de todos os castelos que visitamos então escolhemos aqueles que mais nos interessavam, seja por peculiaridades como o de Bréze seja pela história como os de Amboise e Blois mas normalmente são repetitivos; agora este nos agradou demais pois mostra a oficina de da Vinci, como preparava seus pigmentos, seus desenhos e maquetes que originariam suas invenções em várias áreas. É muito interessante e criativo e mostra um pouco mais desse gênio que foi chamado por Francisco I  e aqui viveu seus últimos três anos trabalhando em várias de suas paixões.









Essa projeção é tão boa que até nos assustou...




De um dos terraços se avista o Château Royal




Imperdível!!!!




















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