“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

domingo, 3 de julho de 2016

Kotor e Perast, Montenegro - Balcãs 2016

Nosso destino era Montenegro, ficaríamos em Kotor por duas noites. Seriam cerca de 350 km, inicialmente pegamos uma auto estrada, depois circulamos pelo interior da Croácia e nos impressionou a região onde fica Opuzen com seus campos férteis criados pela drenagem do Rio Neretva. Há várias barracas na estrada vendendo produtos da região e ainda oferecendo um terraço panorâmico.





O restante do caminho foi a beira mar e foram inúmeras as paradas, muitos lugares encantadores.














Até que chegamos na fronteira, aqui além dos passaportes nos solicitaram os documentos do carro juntamente com a liberação para cruzar fronteiras, passagem rápida e tranquila. Logo estávamos ao lado das águas da baía de Kotor.



Passamos por Perast, cidade que possui 16 igrejas e 17 palácios mostrando o quanto foi rica e poderosa, mas hoje o que chama a atenção são duas ilhas. A Ilha de São Jorge é a menor e lá está um mosteiro beneditino, a outra foi criada artificialmente no séc. XV, Ilha de Nossa Senhora da Rocha, e abriga uma magnífica igreja construída em 1.630. Existem passeios de barco que levam a ilha maior para visitar a igreja.







Finalmente chegamos em Kotor que fica num canto da baía, entre suas águas e o Monte Lovcen, e cujas muralhas são impressionantes e se confundem com as rochas do monte.





A entrada na cidade é pelo Portão do Mar, aqui já vemos símbolos venezianos.


Chegamos numa praça onde se destaca a Torre do Relógio de 1.602, curioso é a pirâmide em frente que era usada como um pelourinho.


À direita chegamos a uma outra praça de onde se avista mais das grandiosas muralhas.








Logo vemos a Catedral de São Trifão do séc. XII.


Era o final do centrinho e já estávamos próximos ao monte de onde sai o caminho para as muralhas, mas não nos animamos a subir seus 1.350 degraus.




Chegamos no outro portão da cidade, o Portão do Rio pois um dos lados da cidade é às margens do Rio Skurda.





e mais detalhes das muralhas



Voltando ao centro antigo vimos a Igreja St. Nicholas com um belo interior ortodoxo.





E em frente a Igreja de São Lucas, bem mais discreta.



Seu interior, Stari Grad, é pequeno e o melhor é se perder por suas ruas.






Saindo pelo Portão do Mar encontramos um mercado e logo depois a Fonte Gurdi com as muralhas mais baixas.




Dormimos no Hotel Astoria dentro das muralhas, tirando os sinos da igreja gostamos de tudo, quartos grandes, bem decorados, atendimento simpático e um restaurante exótico com uma gastronomia excelente.































Nenhum comentário:

Postar um comentário