“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Sultanahmet 2 - Istambul, Turquia - Terra Santa e Istambul 2012

Saindo do Museu Santa Sofia encontramos um lindo jardim, em suas laterais estão os Banhos de Roxelana e o Túmulo do Sultão Ahmet I mas o que impressiona é a Mesquita Azul ao fundo. Daqui ela pode ser admirada na sua grandiosidade.


Do outro lado fica a Praça Sultanahmet que além de jardins possui outros monumentos da época bizantina.
Na parte central da praça ficam a Fonte do Kaiser Wilhelm II, o Obelisco Egípcio, a Coluna das Serpentes e a Coluna de Bronze. A área em volta desse canteiro central era o Hipódromo.

chegando a praça
Fonte de Kaiser Wilhelm II
Obelisco Egípcio
Coluna das Serpentes a frente do Obelisco
Coluna de Bronze
em volta desta praça ficava o Hipódromo
O Hipódromo era um estádio gigantesco construído no séc. III pelo Imperador Sétimo Severo, tinha capacidade para 100.000 pessoas. Sua linha central era formada pelos três monumentos ainda presentes mas havia uma outra coluna lateral encimada pelos quatro cavalos de bronze que foram roubados na Quarta Cruzada e levados para a Praça de São Marco em Veneza.
O Obelisco veio de Luxor e hoje seu tamanho está bem reduzido. A Coluna de Serpentes veio de Delfos e as cabeças das serpentes foram arrancadas por um polonês bêbado, porém ainda há uma delas no Museu Arqueológico. A Coluna de Bronze tem esse nome pois era revestida por esse metal, é uma homenagem ao Imperador Constantino Porfirogeneto. A fonte foi feita em comemoração à visita do kaiser Guilherme II em 1898.

Mas a grande estrela é a Mesquita Azul, construída entre 1609 e 1616 a mando do sultão Ahmet I para rivalizar com a Basílica de Santa Sofia possui 6 minaretes, a única, fato considerado por muitos uma ofensa pois queria impressionar mais que Meca. Sua porta principal está de frente para o Hipódromo, daqui chega-se ao pátio exterior com 3 entradas para o pátio interior. O pátio interior é  formado por 26 colunas e 30 cúpulas com uma fonte de lavagem ao centro, a fonte de ablução, hoje só ornamental.

pátio exterior
pátio interior

do pátio exterior ao interior
entrada principal em forma de Mirhab
É formada por várias cúpulas de tamanhos diferentes num efeito cascata. Nas paredes externas há torneiras para a lavagem ritual antes das orações. Pode ser visitada por não mulçumanos desde que seja fora dos horários das orações sendo obrigatório ombros e joelhos cobertos e a retirada de sapatos.



Apesar de toda a imponência é o seu interior que mais impressiona, decorado com mosaicos de azulejos de Iznik em discretos tons de azul.











Mihrab e Minbar
local reservado para as mulheres mulçumanas
Esta região possui ainda vários museus, as ruínas do antigo palácio construído por Constantino, o Arasta Bazar e muitos restaurantes. Neste restaurante da foto abaixo, com uma linda  decoração com as luminárias típicas da Turquia, fizemos uma farta e gostosa refeição.




Conseguimos ver e rever praticamente todos os grandes pontos turísticos da cidade nos quase quatro dias que ali estivemos, só quero acrescentar a Igreja de São Salvador em Chora, hoje um museu, Museu Kariye. Esta antiga igreja do séc. XI possui lindos mosaicos e afrescos bizantinos e merece ser visitada, a conhecemos durante o cruzeiro em 2007 e só não retornamos a ela pois fica um pouco distante do centro sendo necessário o uso  de pelo menos 3 tipos de transporte coletivo, uma outra opção era ir de táxi mas a nossa única experiência nos desestimulou. Esta visita torna-se ainda mais interessante se realizada com um guia.
































4 comentários:

  1. Oi Inês

    Primeiro queria me desculpar por nao te escrever antes, qdo estive no Brasil, nao consigui fazer metade do que pretendia... Bem mas eu acho q a gente continua na mesma "sintonia viajandisca" pois eu dei de cara com um comentario seu no viaje na viagem sobre uma viagem pela Dordogne... eu estou planejando tbem ir pra la, bem mas vc postou q iria em outubro, ou seja, deve estar la agora.... aguardo as suas dicas.
    bjs

    Andrea

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  2. Oi Andrea, tudo bem?
    Quando lembrei que vc viria para cá já era final de agosto e trabalhei tanto que seria difícil combinarmos algo mas fica para uma outra vez, tenho certeza de que não faltaram oportunidades.
    Embarco domingo,07/10, chego em Zurich e vamos de carro até Bordeaux. Há muito venho planejando esta viagem, meu foco é a Dordogne e Carcassone mas o do meu marido é Provence e Mônaco, então vamos fazer as duas, será um pouco corrido, 3 semanas com muito a ver e conhecer. Assim que voltar começo a postar e estou a disposição no que puder lhe ajudar.
    Um beijão minha amiga blogueira

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  3. Inês!! Está demais seu blog!! Estou revendo algumas informações para colocar no meu "diário"da viagem que fiz e estou amando!!! Parabéns!!!!
    Lilian

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  4. É gostoso ler e ver fotos de onde estivemos, nos faz viajar novamente. Obrigada

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