Tarragona e Peníscola, Catalúnia e Comunidade Valenciana - Espanha 2013

No  caminho até Valência há muitos lugares interessantes mas escolhemos só duas cidades para parar já que a distância a ser percorrida era de 444 km.

Tarragona foi escolhida por possuir um anfiteatro romano a beira mar mas o que mais nos agradou foi seu moderno porto. Possui uma bela praia com uma extensa faixa de areia.

Tossa de Mar e a estrada "embrulha estômago", Catalúnia - Espanha 2013

De Sant Feliu de Guíxols até Tossa de Mar são 23 km numa estrada cheia de curvas, por isso "embrulha estômago", vistas espetaculares e mirantes. Estava com certo receio dessa estrada mas para quem andou na Costiera Amalfitana esta é tranquila, o cuidado maior era com as bicicletas pois esta é uma rota muito usada pelos ciclistas.

Bégur e Sant Feliu de Guíxols, Catalúnia - Espanha 2013

Nosso encanto com as vilas medievais foi tanto que não tínhamos mais tempo para conhecer duas das praias mais badaladas da região, Cadaqués e Roses. Como nosso objetivo não era curtir uma praia preferimos seguir para Bégur, uma cidade construída na colina com um castelo em ruínas.

Catalúnia e suas lindas vilas medievais - Espanha 2013

Nosso destino eram as praias da Costa Brava na Catalúnia e no caminho visitamos as cidades que formam o Triângulo Dourado das vilas medievais da região: Peratallada, Palau Sator e Pals.

Peratallada foi a primeira e a que mais nos encantou. Formada por um labirinto de ruelas do séc. XI preserva seu aspecto medieval e encontra-se muito bem cuidada.

A medieval Besalú e Girona, Catalúnia - Espanha 2013

Esta pequena vila medieval com ruas e fachadas de pedra tem como grande destaque uma ponte medieval do séc. XI sobre o Rio Fluviá. Construída no local de uma ponte romana, foi reconstruída duas vezes, uma no séc. XIV e outra após ser destruída na guerra civil espanhola. Possui dois trechos em ângulo e é formada por oito arcos e uma torre central. Na parte que dá  acesso à cidade possui duas fortificações que se uniam às muralhas e onde era cobrado o pedágio.

Chegamos em Besalú num domingo, final de tarde e com chuva e assim a encontramos...

Santuário de Montserrat, Catalúnia - Espanha 2013

Este mosteiro beneditino foi construída na Idade Média, no ano 880, ao redor da gruta onde a imagem da santa, Nossa Senhora de Montserrat padroeira da Catalúnia, foi encontrada por crianças pastores. Foi destruído em 1811 por tropas francesas, sendo reconstruído em 1844.
Localizado em plena montanha, a 720 metros de altura, é um lugar de muita beleza natural e um centro importante de peregrinação do país. É possível chegar até lá de carro ou deixá-lo na base da montanha subindo de teleférico ou de funicular. Distante cerca de 60 km de Barcelona é uma excelente opção de passeio para quem estiver na cidade.
Da estrada já se avista a Montanha de Montserrat

Sitges e Castellfollit de la Roca, Catalúnia - Espanha 2013

Depois de conhecermos Poblet e Siurana fomos em direção a Montserrat e dormimos na cidade praiana de Sitges, uma agradável cidade com belas praias, um passeio marítimo com palmeiras e a Igreja de São Bartolomeu e Santa Tecla. É um local muito procurado por homossexuais e tem uma vida noturna bem agitada.

A inexpugnável Siurana, Catalúnia - Espanha 2013

Desde que vi fotos desta cidade no www.albertsolerd.blogspot.com decidi incluí-la no nosso roteiro.  O acesso não é fácil, saindo de Poblet rodamos cerca de 40 km numa estrada estreita e cheia de curvas, entre as montanhas de Prades e a Serra de Montsant.

Mosteiro de Poblet, Catalúnia - Espanha 2013

No séc. XII os cristãos recuperaram as terras da Catalúnia que estavam sob domínio dos mulçumanos. Para manter esse domínio era necessário ocupá-las, os monges brancos de Cister foram os escolhidos para isso e aqui fundaram o Mosteiro de Santes Creus em 1151. Posteriormente outros dois foram fundados, Poblet e Santa Maria de Vallbona.

O Mosteiro de Poblet tornou-se o mais extenso graças às doações dos nobres, seus monges chegaram a participar da vida política da região. No séc. XIV o rei Pedro, El Ceremonioso o escolheu para Panteão Real e tornou obrigatório o sepultamento dos reis neste lugar. Nessa época foi fortificado com 608 metros de muralhas, com espessura de até 2 metros.  Em 1835 sua abadia foi incendiada ficando abandonado, sua reconstrução começou em 1930 com os monges regressando em 1940. A visita é guiada, feita em grupos com horários determinados e preserva áreas de uso dos monges.