“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Holanda - Leste Europeu 2010


 HOLANDA

  • Amsterdam: nossa porta de entrada na Europa foi Lisboa e para lá poderíamos ter voltado saindo de Berlim mas sempre se quer conhecer alguma outra cidade, afinal estando na Europa tudo está mais próximo. Dessa forma decidimos voar de Berlim para Amsterdam, ficar 3 dias nesta cidade sempre associada aos coffee shops e ao bairro da luz vermelha, mas Amsterdam tem muito, muito mais a oferecer além de ser um destino quase sempre lotado de jovens. Após 3 semanas viajando já estávamos cansados, costumamos escolher uma cidade já conhecida na etapa final para relaxar e descansar antes de voltar para o Brasil, nesta viagem essa cidade foi Lisboa, mas mesmo assim nossa passagem por Amsterdam foi prejudicada, não vimos nem metade do que a cidade tem a oferecer.
Nos hospedamos num belo hotel próximo a Dam Square, Convent Hotel Amsterdam, de lá fomos a pé aos pontos de interesse. Infelizmente a cidade passava por uma greve dos catadores de lixo e este era encontrado por toda parte. Passeamos pelos canais admirando a arquitetura dos seus edifícios.




Também passamos pelos locais mais curiosos.



famoso coffee shop
bairro da luz vermelha

 Da estrutura da cidade com seus canais gostamos de conhecer a Magere Brug (ponte magra), uma ponte basculante de madeira do séc. XVII.

Magere Brug
Próximo a ela encontramos esta linda ponte, Blauwbrug, inspirada na ponte Alexandre III de Paris.
Blauwburg
É comum encontrar barcos nos canais que se tornaram casas ou mesmo hotéis.

A cidade é plana e o meio de transporte é a bicicleta, encontramos milhares delas, de todos os modelos, novas e velhas.Estas na foto abaixo estão na Estação Central,  é difícil imaginar como eles conseguem  achar a sua.
estação central de trens
Próximo a estação pegamos um barco que cruza os canais, são várias linhas e pode-se entrar e sair a vontade.
canal cruise
 Desses barcos pode-se ver melhor os diferentes edifícios desta cidade.

 Há muitos museus na cidade mas o único que visitamos não é bem um museu mas está muito relacionado a tudo o que vimos nos paises anteriores, a casa de Anne Frank. Anne Frank foi uma menina judia que vivia com sua família na Alemanha e que mudou para Amsterdam devido a perseguição nazista aos judeus. Só que essa perseguição chegou a Holanda e sua famíla acabou por se esconder num anexo a sua casa, num esconderijo. Um total de oito pessoas viveram no anexo por 2 anos quando foram denunciados e descobertos. Nesse período Anne escreveu um diário que, mais tarde, foi descoberto por seu pai. Anne e sua irmã foram para o campo de concentração de Berge-Belsen e lá morreram por tifo. Sua mãe foi levada para Auschwitz onde morreu. Seu pai também foi levado para Auschwitz mas conseguiu sobreviver. Ao final da guerra, voltando para Amsterdam encontrou o diário de Anne, mais tarde o publicou. A casa onde viveram, juntamente com o anexo, foram preservados e podem ser visitados.

casa de Anne Frank













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